Portugal no topo mundial para investir em imóveis de luxo

Portugal no topo mundial para investir em imóveis de luxo

Portugal no topo, a par com a Bélgica e a Áustria, lidera o ranking dos melhores países do Mundo para investir em imobiliário.

Portugal está na rota de destino dos investidores internacionais para o imobiliário de luxo. Para isso, não faltam incentivos vindos de fora, sobretudo, quando o nosso país surge no topo dos diversos rankings internacionais para investimento. Como por exemplo nos dados divulgados recentemente pelo ‘2015 Global Residence and Citizenship Programs (GRCP)’. Nestes dados, Portugal surge a par com a Áustria e a Bélgica, como um dos melhores países do Mundo para investir.

São vários os relatórios que transmitem confiança aos estrangeiros para comprarem uma habitação premium no nosso país. Em Julho deste ano, o TheMoveChannel, o principal site independente de imobiliário internacional, que avalia mensalmente o interesse a nível mundial dos investidores, posicionou Portugal no Top 10 dos destinos mundiais mais atrativos, ficando no 6° lugar do Ranking Mundial.

Portugal está na ‘mira’ internacional graças a resultados como estes.. E consequentemente, imóveis de topo em zonas Premium do país já atingem e superam os 10.000 euros o metro quadrado. Por outro lado, imóveis de referência, bem localizados podem atingir valores entre os 5.000 euros e os 7.000 euros/m2.

Lisboa e Porto conquistam os circuitos internacionais

Na verdade, o mercado imobiliário português tem sofrido grandes alterações. De fato, a reabilitação urbana, sobretudo na cidade de Lisboa e do Porto, tem sido grande parte vocacionada para o imobiliário de luxo. Isto também porque a capital portuguesa e a Invicta estão a conquistar os circuitos internacionais.

“Nos três últimos anos assistimos a uma mudança completa no mercado imobiliário e em especial no segmento médio alto e alto. A dinâmica criada pela procura foi muito elevada, tanto que só agora nos parece que a procura e oferta se estão a equilibrar”, esclarece Rafael Ascenso, diretor geral da Porta da Frente/Christie’s, International Real Estate, uma empresa de mediação imobiliária que opera no mercado ‘prime’ ou de luxo.

São sobretudo nos bairros nobres e históricos de Lisboa e Cascais, que se regista uma procura muito grande. Desse modo, a quantidade de apartamentos novos lançados no mercado têm sido todos colocados ainda em planta e/ou em construção. “Assistimos por isso à recuperação dos preços médios dessas zonas para os valores anteriores à crise até ao início de 2015 e desde então têm continuado a valorizar”, adianta.

Com valores médios na ordem dos 750 mil euros. Rafael Ascenso salienta que a procura é para todos os produtos de luxo, apartamentos de 300 mil euros até casas de 4 e 5 milhões.  E este ano já se verifica um aumento de 20% nas vendas quando comparado com igual período do ano passado.

Portugal é um local seguro e oferece preços mais atrativos

Kilian González Fontobé, diretor de Expansão E&V para Portugal e Espanha, empresa alemã que se dedica exclusivamente à mediação imobiliária de luxo, revela que a situação do terrorismo internacional está a mudar o mapa turístico global.

“Portugal está a tornar-se interessante pelos bons preços, pelas praias e porque é considerado um lugar seguro. As companhias aéreas já começaram a procurar novos lugares para trabalhar, para manter o negócio, e para isso criaram novos destinos e aumentaram o número de voos. E acontece o mesmo em todo o sul da Europa: Espanha, Itália e Grécia”, explica.

Fontobé revela que mesmo comparado a outros países, Portugal oferece preços mais atrativos. Dessa forma, o turismo está a crescer muito. Os investidores estão a ter um retorno do dinheiro, nesse sentido, conseguindo uma rentabilidade mais rápida do que em outras áreas de negócio.

Além das zonas prime de Lisboa, a costa de Cascais/Estoril e a zona de Sintra são as mais escolhidas na zona da Grande Lisboa. Manuel Neto, License Partner Engel & Völkers, das agências Engel & Völkers do Parque das Nações, Restelo, Cascais e Gerente das lojas de Estoril e Comporta, salienta também o interesse por toda a região do Algarve que já no ano passado foi bastante elevado.

“Também o litoral alentejano tem tido uma procura crescente, especialmente como destino de segunda habitação. Contudo, está em fase de consolidação como destino de luxo”.

Não existe especulação de preços 

Com o sucesso de vendas de imobiliário de luxo já se questiona muitas vezes se existe uma especulação de preços. Porém, os responsáveis garantem que não. Rafael Ascenso considera que hoje, temos um mercado muito sólido em que a oferta está a adaptar-se à procura e González Fontobé também é de opinião que no passado os preços eram muito baixos devido à baixa procura. Neste momento, os preços evoluem tornando-se mais equilibrados acompanhando o mercado.

De facto, os preços em Portugal estão ainda muito abaixo dos praticados nos outros países, bem como o custo de vida. ‘A vida em Portugal é Primeiro Mundo’, foi assim que o site norte-americano Live and Invest Overseas, que avaliou o nosso país para quem pretende investir e viver no exterior.

Norte-americanos e ingleses estão de ‘olho’ no imobiliário português 

Num artigo publicado recentemente, o site revela que com a saída dos ingleses da União Europeia, os norte-americanos vão ocupar o mercado no Algarve. Até ao momento, a América Central e o Caribe são regiões de primeira escolha na procura de lugares ensolarados, simpáticos, acolhedores e acessíveis para reinventar suas vidas na reforma e, cada vez mais, até mesmo anos ou décadas antes dessa fase. “Na verdade, o custo de vida em Portugal agora pode ser muito mais baixo do que o custo de vida em muitos destinos da América Central e do Caribe”, escreve.

Também a Forbes revelou que um número crescente de britânicos estão a olhar para a compra de imóveis na União Europeia como um meio de obter uma posição na UE, com vista a aplicar um visto de residência ou cidadania, mais tarde e Portugal surge entre os vários países que podem oferecer regimes atrativos para circulação dos britânicos.

Além destes, os brasileiros, os franceses, os chineses, os filipinos, do Médio Oriente, bem como africanos são investidores crescentes em Portugal.

De facto, os programas lançados pelo Governo português, como o Visto Gold e o regime do Residente não Habitual,  têm sido responsáveis por muitas das decisões de investimento em Portugal.

Assim sendo, resta saber se Portugal vai ter resposta para a crescente procura de imobiliário de luxo. Tanto Rafael Ascenso, como González Fontobé e Manuel Neto, acreditam que Portugal vai ter resposta para os próximos anos. “Os produtos que se colocam no mercado adaptaram-se muito bem à grande transformação que houve do lado da procura”, garante Ascenso.

Também Manuel Neto assegura que de momento, a reabilitação urbana, bem como, as segundas vendas em empreendimentos de referência têm dado resposta à procura, “mas já se nota hoje uma nova dinâmica e o aparecimento de novos projetos pelo que a situação não nos parece preocupante”.

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Fonte: IMOnews

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